Rotas de fuga: tudo o que você precisa saber!

Rotas de fuga: tudo o que você precisa saber!

Em todo prédio ou condomínio, seja ele comercial ou residencial, infelizmente podem ocorrer diversos acidentes que, muitas vezes, poderiam ser evitados. Incêndios e desmoronamentos não são tão esporádicos assim, por isso, rotas de fuga e sistemas de prevenção de incêndio ativos devem ser implantados nestes ambientes.

Caso você não seja o responsável pelos prédios que frequenta, busque se informar com seus gestores ou síndicos sobre a importância das rotas de fuga, caso ainda não existam no condomínio. Em um momento de emergência, esta solução simples pode ser responsável por salvar diversas vidas.

Pensando na sua segurança, trouxemos algumas informações sobre como as rotas de fuga devem funcionar. Desta forma, se você é responsável por um prédio, poderá entender o que é necessário e obrigatório conter nele; e se é um frequentador do local, poderá cobrar das pessoas responsáveis sobre as medidas de segurança. Veja mais a seguir:

 

O sistema das rotas de fuga

As rotas de fuga, ou saídas de emergência, devem seguir um sistema padronizado para que todos saibam como prosseguir em caso de emergência. Segundo as normas da ABNT NBR 9050/2004, o trajeto deve ser livre e contínuo, de fácil acesso e bem sinalizado, assim, no momento de evacuação todos podem prosseguir sem confusão.

O objetivo é simples: proporcionar agilidade e facilidade de entendimento em caso de uma possível emergência, e deve conectar todos os ambientes até uma via pública ou espaço externo. As rotas de fuga devem ser equipadas com rampas ou escadas, portas corta fogo, corredores, pátios, iluminação de emergência e é de suma importância haver uma brigada de incêndio preparada. Além da saída visível, treinamentos regulares devem ser aplicados para os frequentadores do local. Desta forma, haverá maior ordem para evacuação em momentos fortuitos.

Ao criar um plano para a rota de fuga é importante seguir as diretrizes da Portaria Ministerial (MTb) NR-23; ABNT NBR 9077, ABNT NBR 13434 e o Código Estadual de Prevenção de Incêndios. Com isso, não há erro! Basta aplicar as medidas corretas e utilizar equipamentos de segurança qualificados.

Entenda alguns pontos cruciais na preparação das rotas de fuga:

 

Portas Corta Fogo

As portas corta fogo devem abrir no sentido da saída, evitando que elas impossibilitem a passagem. Não é recomendado trancá-las, independente do estabelecimento. As únicas portas que devem ser trancadas são as que reservam os geradores, para evitar outros tipos de acidentes. Além disso, elas nunca podem estar obstruídas, e jamais devem ser fechadas pelo lado externo, mesmo que o espaço esteja vazio. Deixá-las abertas com o auxílio de um “calço” também inutiliza a sua função que é impedir que as chamas passem através dela.

 

Escadas

As escadas em rotas de fuga também precisam ser pensadas para o momento de evacuação. Os materiais que compõem toda a área da saída de emergência não podem ser elementos combustíveis, pois iria totalmente contra a ideia de segurança.

O corrimão deve seguir um caminho contínuo e, ao final, deve ter seu acabamento ligado à parede. É importante ressaltar que a área não pode ser impedida por cestos, vasos ou outros objetos que possam obstruir a passagem ou até causar acidentes

 

Iluminação

Para as rotas de fuga, a sinalização deve ser feita de forma visível. Portanto, dispositivos iluminados marcando as saídas e seus caminhos são muito bem-vindos.  Existem ainda os que brilham no escuro, mostrando o número do andar e rota de evacuação. Para as sinalizações de segurança contra incêndio, estas devem ser fotoluminescentes e precisam atender as normas da ABNR e as instruções técnicas do Corpo de Bombeiros.

Além disso, todas as rotas de fuga precisam estar equipadas com luz artificial suficiente para passagem, de acordo com o que dita a legislação.

 

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Além da rota de fuga, os condomínios empresariais ou residenciais, e estabelecimentos com fluxo de pessoas precisam estar equipados com sistema de alarme e detecção de incêndio. Para que tudo funcione adequadamente e com tranquilidade, deve-se contar também com a eficácia destes sistemas, pois nada adianta ter um sistema que não funcione no momento da emergência.

Alarmes, dispositivos de detecção de fumaça, sprinklers, extintores e outros materiais, precisam ser verificados com constância e possuírem qualidade impecável, garantindo a segurança do local e das pessoas que por ali transitam.

 

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